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Abertura de Empresa

Como Abrir um CNPJ: Guia Prático para Formalizar Seu Negócio

Escrito por Paulo Oliveira
setembro 2025 | Leitura: 1 minuto(s).

Iniciar um negócio no Brasil exige atenção, coragem e, mais do que nunca, informação clara para não se perder no meio de regras, números e decisões. Se você já pensou em tirar sua ideia do papel, provavelmente a dúvida que travou o primeiro passo foi: como vou fazer para regularizar minha empresa? Entre taxas, documentos, tipos diferentes de empresas e siglas cheias de mistério, abrir um CNPJ se tornou um ritual de passagem do empreendedor brasileiro. Mas antes de falar sobre formulários e carimbos, vale lembrar que o caminho da formalização não é apenas burocrático, é estratégico. No país, os registros de novas empresas batem recordes todos os anos, e isso diz muito sobre a vontade de crescer, inovar e conquistar espaço. Segundo dados de demografia das empresas e estatísticas de empreendedorismo, mais de 405 mil novos negócios surgiram como empregadores em 2022, mostrando a força do empreendedorismo formal em território nacional. Este guia vai mostrar, passo a passo, tudo o que você precisa saber para conquistar o CNPJ, sem perder tempo, dinheiro e energia. Prepare-se para entender desde a escolha do melhor formato de empresa até detalhes práticos que fazem diferença no dia a dia. Tudo isso com o apoio da Prèzzo Contabilidade, que respira contabilidade consultiva e descomplica essas decisões para negócios de todos os tamanhos.

Por que formalizar o seu negócio?

A informalidade parece, no começo, menos custosa. Menos taxas, menos exigências, mais liberdade, talvez. Porém, na vida real, informalidade é risco constante: não emitir nota fiscal te fecha portas, limita acesso a crédito e deixa seu patrimônio exposto. Além disso, quem não formaliza fica longe da maioria dos benefícios sociais e empresariais que podem destravar o crescimento.
Formalização é ponte, não barreira.
Nota fiscal na mão abre mercados, facilita contratos e permite trabalhar com grandes empresas. Bancos e linhas de crédito enxergam negócios formalizados com outros olhos—acesso a empréstimos, condições especiais, e até maquininhas tornam-se possíveis. E se precisar contratar alguém? Só sendo pessoa jurídica. E mais: os órgãos públicos, cada vez mais digitais e integrados, exigem cadastro regular. Evitar multas só é possível mantendo tudo em ordem perante a Receita Federal e órgãos municipais.

Os números por trás da formalização no Brasil

Segundo informações do avanço das microempresas, em março de 2025 o Brasil superou a marca de 64 milhões de CNPJs ativos, sendo quase 79% deles microempreendedores individuais (MEIs). Segundo levantamento da FGV IBRE, em 2023, quase 75% dos novos cadastros no CNPJ eram MEIs. Já o setor de serviços, há muito tempo protagonista, concentrou 73% dos registros de novas empresas em outubro de 2024, reflexo das tendências de digitalização e terceirização do mercado de trabalho brasileiro, conforme demonstrado nos dados do aumento de empresas em outubro de 2024. Pessoas assinando documentos para abrir empresa Se você quer participar dessas estatísticas e abrir espaço para crescer com segurança, o primeiro passo é entender o trajeto.

Tipos de negócios: qual estrutura combinar com o seu perfil?

Abrir CNPJ não é tudo igual. O formato ideal depende do tamanho do seu negócio, do valor de faturamento, da quantidade de sócios, do setor de atuação e até dos planos para o futuro. As principais alternativas são:
  • MEI (Microempreendedor Individual): Para quem fatura até R$ 81.000 ao ano, sem sócio, com restrições de atividades permitidas. Solução popular pela burocracia simplificada, tem tributação fixa e obrigações reduzidas.
  • ME (Microempresa): Limite de faturamento até R$ 360 mil anuais. Pode ter sócios, atuar em praticamente qualquer segmento e escolher regime tributário diferente.
  • EPP (Empresa de Pequeno Porte): Faturamento acima de ME, até R$ 4,8 milhões por ano.
  • Sociedade Limitada (LTDA): Dois ou mais sócios, maior flexibilidade de contratos, patrimônio separado e múltiplos formatos societários. Pode ser ME, EPP ou de maior porte.
  • Empresário Individual (EI): O empresário responde com seus bens; ideal para quem vai atuar sozinho e já ultrapassa o limite do MEI.
  • Sociedade Unipessoal Limitada (SLU): Permite ter um CNPJ sem sócio, mas com separação de bens pessoais e empresariais.
Também existem outros formatos (S/A, cooperativas, associações), mas representam uma fatia menor dos CNPJs registrados, geralmente para empreendimentos de escopo maior e exigências específicas. A Prèzzo Contabilidade auxilia clientes a identificarem o modelo societário que melhor encaixa no perfil e nos planos, analisando obrigações e vantagens de cada opção. Para conferir um exemplo de processo em detalhe no Rio de Janeiro, consulte o passo a passo para abrir CNPJ no Rio de Janeiro.

MEI, EI, LTDA ou SLU? Comparando perfis

  • MEI: Ideal para quem está começando, atua sozinho, não fatura muito e não terá funcionários (ou no máximo um). É a porta de entrada para regularizar pequenos prestadores de serviço, autônomos e vendedores online.
  • Empresário Individual: Opção para quem atua sem sócios e já superou o teto do MEI. Não separa patrimônio pessoal.
  • LTDA: Requer dois ou mais sócios (pessoas físicas ou jurídicas), permite crescer, separar bens e tomar decisões conjuntas.
  • SLU: Versão da LTDA para uma pessoa só. Oferece proteção de bens pessoais.
Sabendo disso, a escolha se resume à estratégia: crescer em sociedade, manter independência, proteger bens pessoais ou começar simples e ajustar depois. Cada cenário pede cuidados específicos—e decisões às vezes podem ser revisadas no futuro, exceto para MEI, onde migrar para outros modelos implica em novo processo de formalização.

Planejamento: antes do primeiro passo

Formalizar requer mais que vontade. Exige, mesmo antes de abrir um CNPJ:
  • Pensar no público-alvo e setor de atuação
  • Definir atividades (CNAE)
  • Simular faturamento (mesmo que apenas estimativas)
  • Analisar possibilidade de ter sócios
  • Observar exigências de órgãos reguladores
  • Conferir se há necessidade de alvarás ou licenças especiais
Muitos empreendedores se surpreendem ao descobrir que algumas atividades têm restrições, exigem autorizações específicas, ou simplesmente não podem ser enquadradas em determinado modelo de empresa. Por isso, a definição correta do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) já nas primeiras etapas, faz toda diferença.
Escolher o CNAE errado pode custar caro depois.
Nessa etapa, uma contabilidade consultiva, como a Prèzzo Contabilidade, faz a diferença ao analisar riscos, orientar sobre benefícios fiscais e apontar possíveis pegadinhas de cada código de atividade.

Analista revisando lista de CNAEs na tela do computador

Documentação: o que realmente é necessário?

Cada tipo de registro (MEI, EI, SLU, LTDA) exige documentos específicos. Mas existe uma base comum para todos—e aqui, errar significa perder dias ou semanas, com solicitações de complementação e visitas aos órgãos.
  • Documentos pessoais dos sócios: RG, CPF, comprovante de endereço recente, título de eleitor
  • Comprovante do endereço da empresa: Contrato de aluguel, escritura, ou autorização do proprietário
  • Atos constitutivos: Contrato social, requerimento de empresário ou ato de constituição (modelos variam)
  • Caso de prédio em condomínio: Autorização da administradora, se exigido
  • Registro profissional: Quando a atividade exige
  • Procuração: Se houver representante legal autorizado
Para quem escolhe o MEI, o processo é menos exigente: só informações pessoais e endereço da atividade, pois o sistema simplifica etapas e registros. Os outros formatos pedem atenção especial na elaboração do contrato social ou requerimento de empresário (regras de funcionamento, divisão de cotas, poderes, responsabilidades e o que fazer em caso de conflito ou dissolução).

Conselho: reúna todos documentos antes de iniciar

Essa é a dica que parece óbvia, mas raramente é seguida. Quem corre atrás de papéis durante o processo, adia tudo por pequenos detalhes e aumenta os custos. Outra dica: conferir se as certidões estão válidas, especialmente para imóveis, que podem ter pendências junto à prefeitura ou IPTU.

Etapas para abrir um CNPJ: passo a passo descomplicado

Veja a sequência prática para legalizar uma empresa, pensando em quem realmente quer transformar a ideia em negócio regular.
  • Planejar o negócioDefinir tipo de empresa, atividade e previsão de faturamento
  • Escolher natureza jurídica (MEI, EI, LTDA, SLU, etc.)
  • Separar documentosRG, CPF, comprovante de endereço dos sócios
  • Documentação do imóvel
  • Contrato social ou requerimento
  • Registro na Junta ComercialProtocolo do contrato social/requerimento
  • Pagamentos de taxas (variam por estado)
  • Obtenção do CNPJ na Receita FederalApós aprovação da Junta, solicitação automática via DBE (Documento Básico de Entrada)
  • Inscrição Estadual e/ou MunicipalRequerida para comércio, indústria, transportes, alguns serviços e entidades específicas
  • Prefeituras exigem inscrição para ISS (serviços) e/ou alvará de funcionamento
  • Licenças e alvarásVariações: Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Meio Ambiente, etc.
  • Dependem do porte, localização e natureza das atividades
  • Cadastro na Previdência SocialObrigatório para empresas que contratarão funcionários (mesmo MEI, se tiver empregado)
  • Emissão de nota fiscal eletrônicaRequer cadastro na prefeitura (serviços) ou SEFAZ (comércio/indústria)
Aqui, cada etapa pode variar de acordo com o estado e o município. Grandes capitais aceleraram os processos com integrações digitais, mas cidades menores ainda têm desafios em sistemas e documentação.

O Mapa de Empresas do governo federal mostra tempo médio de tramitação por estado, tipos de empresas mais comuns e outros dados relevantes para quem está organizando os passos.Empreendedor registrando empresa online no notebook

Natureza jurídica e escolha do CNAE: detalhes que mudam obrigações

Dois pontos exigem muita atenção antes e durante o processo: a natureza jurídica e o correto enquadramento do CNAE.

Natureza jurídica

A natureza jurídica define se há sócio, como funcionam os direitos e deveres dos responsáveis e como fica o patrimônio de cada um em caso de dívidas ou fechamento.
  • MEI: empresário individual simplificado, sem sócio e com obrigações reduzidas
  • Empresário Individual: sem sócio, patrimônio pessoal responde integralmente pelas dívidas
  • LTDA: patrimônio separado, regras entre sócios bem definidas
  • SLU: protege bens do titular, permite apenas uma pessoa como sócia

Definição do CNAE

O CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) é o código que identifica o ramo de atividade da empresa. Um erro nesse ponto pode travar a concessão de alvarás, enquadramento tributário e até liberação de produtos ou serviços. Escolher várias atividades pode ser necessário, mas o foco deve ser sempre na principal.
CNAE errado é dor de cabeça certa.
Além disso, certos regimes tributários restringem categorias de CNAE. Exemplo: algumas atividades não podem aderir ao Simples Nacional e acabam enquadradas em regimes menos vantajosos.

Regimes tributários: simples nacional, lucro presumido e lucro real

Após definir a atividade e estrutura jurídica, a escolha do regime de impostos configura praticamente o DNA tributário da sua empresa:
  • Simples Nacional: Reúne tributos federais, estaduais e municipais. Prático para empresas pequenas e médias, desde que a atividade seja permitida. Alíquotas iniciam em 4% (comércio) e até 33% para algumas exceções. MEI está automaticamente no Simples, mas em faixa especial.
  • Lucro Presumido: Usado para empresas não elegíveis ao Simples. Tributos calculados de acordo com uma estimativa de lucro definida pelo governo. Carga tributária varia de 13% a 16%, mas pode subir se houver muitos serviços ou encargos específicos.
  • Lucro Real: Obrigatório para grandes empresas ou para atividades restritas aos outros regimes. Exige apuração contábil completa e tributa sobre o lucro efetivo, podendo gerar economia em alguns casos, mas exige controle detalhado.
A escolha do regime precisa de simulação, porque um erro pode aumentar os impostos a pagar ou deixar de aproveitar benefícios fiscais. O contador consultivo desempenha um papel fundamental, projetando cenários e orientando o empreendedor para não começar errado.

Passos para a abertura online: rapidez e cuidado

O processo de abrir um CNPJ no Brasil ficou mais simples nos últimos anos. O avanço dos órgãos digitais e da integração entre Receita Federal, juntas comerciais e prefeituras reduziu o tempo médio de liberação em muitas cidades. De acordo com o Mapa de Empresas, há estados onde o tempo médio de abertura é de menos de dois dias, enquanto regiões mais lentas levam de 3 a 7 dias úteis.

O que fazer no processo digital?

  • Reunir previamente todos os documentos exigidos
  • Checar os dados do imóvel: endereço corretamente cadastrado, sem restrições de zoneamento ou pendências
  • Solicitar certidões negativas no site dos órgãos estaduais e municipais
  • Cadastrar dados e anexar documentos nos portais digitais: Junta Comercial, Receita Federal, prefeitura e órgãos específicos
  • Acompanhar status do protocolo e responder rapidamente a exigências e solicitações de complementação
  • Assinar eletronicamente ou presencialmente, conforme a exigência local
Pessoa conferindo documentos para abertura de empresa No processo digital, o mais comum são bloqueios por pequena inconsistência de dados, falta de um documento escaneado corretamente ou erros simples no preenchimento de endereço. Por isso, paciência é aliada no caminho. Outro ponto imprescindível: muitas cidades exigem vistoria presencial antes da liberação de alvará, mesmo depois do CNPJ emitido. Fique ligado para agendar e preparar o local conforme as recomendações da prefeitura, evitando desencontros e retrabalhos.

A importância do contador desde o início

Pode parecer que a digitalização dispensa o contador, mas a experiência prática, tanto para empresas de serviços quanto restaurantes, e-commerce ou MEIs, mostra que contar com apoio contábil é uma verdadeira proteção contra erros recorrentes e prejuízos futuros. Um contador consultivo acompanha:
  • Planejamento e escolha da natureza jurídica
  • Definição correta do CNAE
  • Simulação de regimes tributários e análise de impostos
  • Emissão correta dos documentos
  • Protocolos nos portais digitais
  • Monitoramento de exigências
  • Treinamento do cliente para manter obrigações em dia
Além disso, ele acompanha mudanças na legislação, atualização de códigos fiscais, datas-limite para pagamento de tributos e comunicação com órgãos públicos. O custo de um contador é sempre inferior ao que pode ser perdido em multas por falhas simples.
Erro contábil não é problema de futuro, é custo na hora.
Na Prèzzo Contabilidade, todo cliente tem acesso a orientação personalizada, acompanhamento pelo WhatsApp e uma central educacional exclusiva para esclarecer dúvidas sobre o processo da abertura até o crescimento do negócio. Se o tema for abertura de empresa para profissionais autônomos, como coaches, há orientação detalhada específica, com artigo exclusivo sobre abertura de empresa para coach.

Benefícios de formalizar: mais oportunidades, menos riscos

Além da emissão de notas fiscais, do acesso ao crédito e da possibilidade de crescimento estruturado, quem formaliza passa a ter:
  • Acesso a linhas de crédito: Bancos e fintechs só liberam capital para empresas regularizadas
  • Participação em licitações: Negócios formalizados podem disputar contratos públicos, inclusive em processos exclusivos para ME e EPP
  • Proteção de patrimônio: Especialmente para LTDA e SLU, separação clara de bens pessoais e empresariais
  • Regularidade fiscal: Cumprimento de obrigações, acesso a programas de incentivo, manutenção do nome limpo
  • Valorização perante clientes e fornecedores: Confiança aumenta quando a empresa está documentada e pode emitir nota
  • Possibilidade de contratar funcionários: Departamentos de RH só contratam mediante CNPJ ativo e regular
  • Baixo custo de manutenção no início: MEI, por exemplo, paga taxa mensal inferior a muitos impostos pagos por autônomos
Dúvidas sobre crédito? Vale conferir esta análise sobre empréstimo para abrir empresa, que discute prós e contras e como o CNPJ faz a diferença em negociações.

Empresária comemorando aprovação digital de CNPJ

Erros comuns na abertura: como evitar prejuízo desde o início

  • Escolher natureza jurídica sem entender implicações fiscais e patrimoniais
  • Definir CNAE de maneira genérica ou equivocada
  • Não conferir se o endereço é regular ou se há zoneamento permitido
  • Ignorar exigências de licenças e alvarás
  • Deixar de pesquisar regimes tributários ou aceitar qualquer sugestão sem simulação
  • Não formalizar com suporte contábil
Esses erros travam o crescimento, geram multas pesadas e, em muitos casos, exigem retrabalho e abertura de outro CNPJ. O barato pode sair caro e, na dúvida, vale investir em orientação. Para entender mais sobre como selecionar um escritório de contabilidade alinhado com suas necessidades, vale ler este conteúdo sobre como escolher escritório de contabilidade.

Conclusão: abrir CNPJ é mais fácil com apoio e estratégia

Empreender no Brasil exige adaptação, estratégia e disposição para aprender sempre. Mas, apesar da impressão de burocracia e dúvidas, o caminho da formalização foi simplificado com a digitalização dos órgãos e pode ser mais direto do que parece. Consultando dados do IBGE e acompanhando o que acontece no país, fica claro que milhares de empreendedores iniciam o processo diariamente—e crescem graças à solidez e confiança que só um CNPJ regular garante. A Prèzzo Contabilidade acredita que consultoria próxima, comunicação direta e adequação às necessidades de cada cliente tornaram essa jornada natural e sem traumas. Formalizar é ampliar possibilidades, construir reputação e abrir caminhos reais para o negócio ganhar força e competir de igual para igual no mercado.
Se seu próximo passo é abrir um CNPJ, não caminhe sozinho.
Conte com o atendimento consultivo e personalizado da Prèzzo Contabilidade pelo WhatsApp, tire dúvidas e receba orientação sem compromisso. Seu negócio merece começar certo: consulte nossos especialistas e descubra como formalizar sua empresa pode mudar seu futuro.

Perguntas frequentes sobre como abrir um CNPJ

O que é preciso para abrir um CNPJ?

Para abrir um CNPJ, você vai precisar escolher o tipo de empresa que melhor se encaixa com seu perfil (MEI, ME, LTDA, etc.), definir a natureza jurídica, reunir documentos pessoais e do endereço, elaborar o contrato social (para empresas com sócios), registrar o ato constitutivo na Junta Comercial, solicitar o CNPJ na Receita Federal e atender as exigências municipais e estaduais, como inscrições, alvarás e licenças. O processo pode variar conforme a cidade e o ramo de atividade, por isso, contar com orientação de uma contabilidade consultiva faz toda a diferença.

Quanto custa para criar um CNPJ?

O custo para abrir um CNPJ depende do tipo de empresa. Para MEI, a abertura costuma ser gratuita, havendo apenas o pagamento mensal do DAS (imposto fixo). Para os demais formatos, há taxas da Junta Comercial estaduais (que podem variar), custos de registro do contrato social, taxas de alvará e licenças e, se optar por apoio contábil, honorários pelo serviço de orientação. De forma geral, é possível ter um gasto inicial a partir de R$ 300 a R$ 1.500 (ou mais, conforme complexidade), além das obrigações mensais e anuais. Sempre vale conferir valores junto à contabilidade antes de iniciar.

Quais documentos são necessários para CNPJ?

Os documentos básicos para registrar um CNPJ incluem: RG, CPF e comprovante de endereço do titular ou sócios, documento do imóvel onde vai funcionar a empresa (escritura, contrato de aluguel ou autorização), ato constitutivo (contrato social, requerimento de empresário, etc.), certidões negativas caso exigido pelo órgão estadual ou municipal e, para atividades regulamentadas, registro no conselho de classe. Em caso de empresas em condomínios, pode ser necessário apresentar autorização no início do processo.

É possível abrir CNPJ como MEI?

Sim, é possível abrir CNPJ como MEI de maneira bastante simplificada e totalmente online. Basta acessar o portal do Empreendedor, preencher dados pessoais e escolher a atividade permitida no MEI. Após confirmação, o CNPJ é gerado em poucos minutos. Lembrando que o MEI tem limites de faturamento anual (R$ 81.000), não pode ter sócio e está restrito a algumas atividades. Profissionais que fogem dessas regras precisam buscar outros tipos de empresa.

Quanto tempo demora para abrir um CNPJ?

O tempo para abrir um CNPJ depende do formato do negócio, se a documentação está correta e da agilidade dos órgãos públicos locais. Em muitos estados, o processo pode ser concluído em até 2 dias para empresas simples, especialmente MEIs e com todas as informações corretas. Já empresas com sócios, atividades mais complexas ou exigência de vistorias presenciais podem demorar de 3 a 7 dias úteis ou mais. O acompanhamento constante do protocolo e a entrega correta dos documentos são essenciais para acelerar o processo.

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