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Abertura de Empresa

Lista de Profissões Regulamentadas e Como Abrir sua Empresa

Escrito por Paulo Oliveira
setembro 2025 | Leitura: 1 minuto(s).

A decisão de empreender, para muitos, nasce do desejo de autonomia, de crescer no próprio ritmo e transformar uma paixão em fonte de renda. Mas quando a atividade faz parte do grupo das profissões regulamentadas, o caminho para formalizar o negócio carrega desafios, detalhes legais e uma preocupação constante: manter-se em conformidade com as regras. Neste artigo, faço um mergulho prático nesse universo, desde quais são as carreiras controladas por legislação, passando pelas diferenças das ocupações livres, até um passo a passo realista para você, profissional, tirar seu CNPJ do papel sem tropeços. Em cada tópico, relaciono as exigências da legislação à rotina de quem quer trabalhar com tranquilidade, mostrando como empresas especializadas, como a Prèzzo Contabilidade, ajudam clientes a evitar erros comuns desde a primeira etapa do processo. Seja MEI, prestador de serviços autônomos, consultor ou microempresário, você vai encontrar as respostas para dúvidas que acompanham toda a “aventura” de abrir empresa no Brasil.
Profissão regularizada, empresa em dia, mente tranquila.

Como funciona a regulamentação profissional no Brasil

Antes de pensar em abrir um negócio, é bom entender: o Brasil diferencia profissões livres daquelas fiscalizadas por lei. E aqui já começa um ponto-chave. Profissões regulamentadas são aquelas cujas atividades e competências só podem ser exercidas por quem possui diploma e registro em conselho de classe, geralmente federal ou regional. Sem esse cadastro e o devido reconhecimento, o exercício é ilegal, sujeito até a sanções criminais ou civis. O objetivo não é burocratizar, mas proteger cidadãos, garantir qualidade nos serviços e valorizar a formação técnica ou superior. Já as profissões livres simplesmente não exigem diploma específico nem autorização de órgão fiscalizador. São exemplos: influenciador digital, designer gráfico (autônomo), vendedor ambulante, programador, entre outras.
  • Profissões regulamentadas = exigência de diploma e registro.
  • Profissões livres = liberdade de acesso, sem conselho profissional.
Por isso, antes de tomar qualquer decisão, convém checar se sua função está na lista de ocupações com regras próprias, pois isso mudará absolutamente tudo no processo de formalização da empresa.

Pessoa trabalhando em escritório com notebook sem registro profissional

Lista atualizada das principais profissões regulamentadas

A cada ano, novas leis surgem e algumas carreiras passam a exigir mais (ou menos) controle institucional. Veja a seguir um panorama das profissões mais conhecidas e que dependem da atuação dos respectivos conselhos de classe para o exercício legal da atividade:
  • Advogado: exige diploma de Direito e registro na OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
  • Contador: é obrigatório registro no CRC (Conselho Regional de Contabilidade).
  • Engenheiro: precisa do CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia).
  • Médico, enfermeiro, fisioterapeuta, psicólogo: dependem de registros no CRM, COREN, CREFITO, CRP, entre outros conselhos regionais ou federais.
  • Arquitetos e urbanistas: CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).
  • Farmacêuticos: registro junto ao CRF (Conselho Regional de Farmácia).
  • Jornalista: a profissão voltou a ser regulamentada, exigindo diploma (exceto para os já atuantes antes da lei de 2009).
  • Veterinário: registro obrigatório no CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária).
  • Técnicos industriais: dependem de legislação e conselhos próprios (como CFT).
  • Corretor de imóveis: registro no CRECI.
  • Representante comercial: exige registro no CORE.
  • Administradores: registro obrigatório no CRA.
  • Biomédicos: registro obrigatório no CRBM.
  • Assistente social: precisa se registrar no CRESS.
  • Nutricionista: registro obrigatório no CRN.
  • Economistas: exige CRA.
  • Físicos, químicos, biólogos: registros nos seus respectivos conselhos regionais/federais.
  • Odontólogo: exige inscrição no CRO.
  • Tradutor e intérprete público: depende de registro na Junta Comercial.
E a lista cresce com profissões regulamentadas por legislações estaduais ou municipais (como, em alguns locais, o mototaxista ou motorista de aplicativo). A fonte oficial para conferência é sempre o próprio conselho da profissão, além de repositórios do governo e entidades de classe.
Exercer profissão sem registro pode gerar multas e proibição da atividade.
Para quem busca dados sobre perfis empresariais formais, o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE mostrou que, em 2022, o país contava com 5,7 milhões de empresas e organizações ativas, demonstrando a representatividade dos serviços e comércio no cenário nacional (estatísticas do Cadastro Central de Empresas). A demografia empresarial sempre acompanha as mudanças legais e sociais, e, segundo a RedeSim, há tendência de crescimento nas atividades regidas por conselhos profissionais.

Diferenças entre profissões livres e profissões com exigência legal

Talvez você já tenha se perguntado se precisa de autorização especial para atuar, por exemplo, como designer, músico ou fotógrafo. Nesses casos, a profissão é considerada livre, e a constituição de empresa segue fluxo padrão: você registra o CNPJ, escolhe o tipo (MEI, ME ou EPP), define atividades econômicas (CNAE) e segue as regras fiscais locais. Por outro lado, se você é médico, arquiteto, engenheiro, contador, advogado, psicólogo ou trabalha em qualquer outra área sob fiscalização, as etapas são mais burocráticas:
  • Apresentação de diploma reconhecido
  • Solicitação de registro prévio em conselho, pagando taxas anuais
  • Emissão de certidões de regularidade para abrir empresa
  • Vistorias, exigência de licença sanitária (em alguns casos), além de delimitação do escopo da empresa ao que está autorizado no conselho
Já de início, o profissional sente impacto nos custos e nos prazos, um processo que pode assustar, mas é necessário. Outra dúvida frequente: um profissional pode escolher abrir CNPJ para atuar como MEI? A resposta depende. O MEI só aceita profissões pré-definidas na legislação, e praticamente nenhuma categoria regulamentada por conselho pode ser MEI (salvo raríssimas exceções, que mudam conforme atualizações da lei). Por isso, é fundamental buscar assessoria contábil experiente para evitar erros na escolha da atividade, e não correr riscos de autuações, multas e até perda do registro.

Balcão de conselho profissional brasileiro com pessoas buscando atendimento

Veja como abrir empresa em profissões regulamentadas

Abrir uma empresa para atuar numa carreira regulamentada é um processo que exige planejamento, atenção a detalhes e disposição para enfrentar algumas etapas extras em relação às áreas livres. Vou explicar em uma ordem lógica, o passo a passo que Prèzzo Contabilidade recomenda aos clientes, focando tanto nas cidades maiores quanto em regiões onde a legislação municipal pode interferir.
  1. Cheque a exigência do conselho Antes de mais nada, verifique se há obrigatoriedade de registro para sua profissão (e se ela permite atuação como pessoa jurídica). O site do respectivo conselho normalmente traz a lista atualizada das atribuições profissionais autorizadas, valores de taxas, documentos requeridos, e modelos de declaração.
  2. Regularize sua inscrição profissional Caso esteja entrando agora no mercado, providencie o diploma e entre com o pedido formal de registro. Isso pode envolver prazos variados e a realização de provas, entrevistas ou entrega de documentação presencialmente.
  3. Decida sua forma de atuação empresarial Profissões regulamentadas não podem optar por MEI, mas há possibilidade de constituir-se como Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), EIRELI (até 2021, depois extinta), ou Sociedade Simples, entre outras opções, de acordo com o volume esperado de receita. A consultoria contábil é decisiva neste momento, pois certas formas jurídicas implicam tributação e obrigações acessórias diferentes.
  4. Elaboração de contrato social Tenha atenção especial à redação do contrato, pois será exigido por Receita Federal, Junta Comercial e conselho de classe. Algumas áreas só aceitam contratos sociais com cláusulas específicas (como impedimento para terceirizar atividades privativas do titular; indicação do responsável técnico, etc.).
  5. Registro na Junta Comercial e comunicações fiscais O próximo passo envolve protocolar o contrato na Junta Comercial do estado (ou, em casos bem pontuais, em cartório). Após registro e emissão do NIRE, a empresa solicita o CNPJ junto à Receita Federal, Inscrição Estadual (se houver circulação de mercadorias) e Inscrição Municipal (para ISS).
  6. Solicite licenças e autorizações complementares Dependendo da atuação, a prefeitura pode exigir licença de funcionamento, alvará sanitário (clínicas, laboratórios, consultórios), vistoria do Corpo de Bombeiros e afins.
  7. Registre a empresa no conselho regional Só após concluir todos os processos anteriores, cadastre a pessoa jurídica junto ao órgão de classe. Sem isso, você não poderá emitir notas fiscais nem atuar formalmente, sob pena de infração ética e tributária.
Embora à primeira vista tudo pareça complicado, contar com assessoria profissional faz diferença. A Prèzzo Contabilidade já acompanhou inúmeros clientes em cada etapa, inclusive em processos online, quando o conselho permite encaminhamento via internet.
Passo a passo detalhado economiza tempo e previne retrabalho.

Documentos e exigências mais comuns nessa jornada

A documentação depende, mas de modo geral, toda empresa precisa apresentar, no momento da constituição:
  • Documento de identificação dos sócios (RG, CPF, CNH ou equivalente)
  • Comprovante de endereço residencial e do local de funcionamento
  • Certidão de casamento (se for o caso)
  • Cópia autenticada do diploma e carteira profissional (profissões regulamentadas)
  • Certidão de regularidade do conselho (atualizada)
  • Contrato de locação ou escritura do imóvel
  • Código do CNAE correta e compatível com a profissão
  • Atos constitutivos: Contrato Social, Requerimento de Empresário ou Ato de Constituição (a depender da natureza)
A lista de exigências cresce quando pensamos em atividades que envolvem riscos à saúde pública (ex: clínicas), manuseio de medicamentos, ou quando a legislação local estabelece obrigações particulares. Aqui, novamente, uma orientação contábil personalizada evita surpresas desagradáveis. Além disso, muitos conselhos exigem, a cada ano, renovação do registro da empresa, pagamento de anuidades, cumprimento de cursos, participação em eventos ou comprovação da atividade. E não raro, as normas mudam conforme a região do Brasil em que você abre sua empresa. Se for atuar em cidades como São Paulo ou Rio de Janeiro, é possível contar com guias específicos e detalhados para a abertura de empresa nessas localidades, incluindo procedimentos completos para São Paulo e instruções detalhadas para o Rio de Janeiro.

Advogado abrindo empresa e preenchendo documentos com laptop

Dicas para profissional autônomo ou MEI em áreas não regulamentadas

E se sua ocupação não aparece na lista de profissões rigorosamente fiscalizadas? A formalização é muito mais simples. Inúmeros autônomos e microempreendedores individuais já trilharam esse caminho, contribuindo para o cenário em que o Brasil teve recorde de 1,4 milhão de novas empresas abertas entre maio e agosto de 2021, com tempo médio de 2 dias e 16 horas para finalização do processo (dados oficiais do governo).
  • CNPJ sem burocracia
  • Possibilidade de ser MEI (desde que a atividade conste na lista oficial da Receita Federal)
  • Baixa tributação
  • Emissão de notas fiscais para clientes
Ainda assim, dados do IBGE apontam que muitos negócios abertos por profissionais autônomos acabam enfrentando dificuldade de permanecer na formalidade por puro desconhecimento das obrigações fiscais e contábeis. Por isso, contar com consultoria de um escritório como a Prèzzo Contabilidade faz toda diferença, especialmente para autônomos, profissionais liberais, freelancers e aqueles que buscam orientação sobre critérios de tributação, escolha do CNAE e emissão regular de documentos fiscais.

Passos que todo profissional deve considerar ao regularizar seu negócio

  • 1. Definição clara do serviço e da área Seja preciso na descrição do que irá oferecer. Isso impacta diretamente na escolha do CNAE e na obtenção de licenças específicas.
  • 2. Confirmar se há necessidade de conselho profissional Consulta rápida nos portais oficiais do governo ou do próprio conselho resolve a questão.
  • 3. Avaliação do regime tributário Profissões regulamentadas, muitas vezes, exigem Simples Nacional ou Lucro Presumido, com regras específicas de faturamento e recolhimento de impostos. Por outro lado, muitos autônomos podem se beneficiar do MEI, com limite anual de receita bruta definido por lei.
  • 4. Analise as obrigações acessórias Algumas carreiras exigem livros contábeis, declarações extras, certificação digital obrigatória, entre outros detalhes que só um contador experiente consegue prever no início do processo.
  • 5. Procure linhas de crédito para abertura Para muitos microempreendedores, a regularização possibilita acesso a linhas de empréstimo para tirar o negócio do papel, além de incentivos fiscais das prefeituras e do Sebrae.
Lembre, ainda, que atividades como a de representante comercial têm peculiaridades extras, inclusive na legislação estadual, e existem instruções específicas para esse perfil, como na abertura de empresa para representantes comerciais no RJ.

Mesa com documentos para regularização de empresa profissional brasileira Como a consultoria contábil pode ajudar no processo

O apoio de uma assessoria especializada transforma toda a experiência do empreendedor. Falo isso pois já vi histórias de clientes tentando resolver tudo sozinhos, mas que acabaram surpreendidos por erros simples: CNAE incompatível, não inclusão do conselho, atraso em taxas, escolha errada do regime tributário, ou até preenchimento equivocado dos contratos sociais. Outro ponto delicado: atualização constante das normas, tanto para profissões altamente fiscalizadas quanto para profissões criativas e digitais em rápido crescimento. Contar com a Prèzzo Contabilidade significa ganhar tranquilidade do início ao fim do processo.
  • Orientação na separação e envio da documentação
  • Elaboração de contratos compatíveis com conselhos e órgãos públicos
  • Regularização tributária, incluindo simulação de regimes fiscais
  • Auxílio em inscrições municipais e estaduais
  • Prazo reduzido na obtenção do CNPJ e licenças
  • Acompanhamento pós-abertura, especialmente em dúvidas recorrentes de pequenos empreendedores
Profissional regularizado conquista respeito e confiança do mercado.
É natural sentir-se apreensivo, principalmente se for o primeiro negócio próprio. Mas uma coisa é certa: boa parte do stress desaparece quando se está amparado por especialistas, seja na abertura, seja na manutenção dos registros e das obrigações mensais.

Considerações finais

Em um cenário de crescimento recorde no número de empresas criadas e facilidade de acesso à formalização, fatos comprovados por dados como a redução do tempo para abertura e o aumento de empresas empregadoras, segundo publicações do IBGE, a regularização profissional se tornou ainda mais relevante para garantir segurança jurídica, acesso a crédito, permissão para emitir notas fiscais e maior confiança dos clientes. Ao longo do artigo, vimos que estar na lista de profissões com exigência de registro traz responsabilidades extras, mas também diferencial competitivo no mercado. Para não errar no processo, alinhar cada detalhe com as exigências do seu conselho e contar com suporte especializado faz toda diferença. Se você quer conversar sem compromisso e entender como pode formalizar sua atuação, entre em contato com a equipe da Prèzzo Contabilidade. Nosso atendimento humano e consultivo vai mostrar que abrir e manter uma empresa regularizada é possível, e menos complicado do que parece quando se tem orientação certa.

Perguntas frequentes sobre abertura de empresa em profissões regulamentadas

O que são profissões regulamentadas?

Profissões regulamentadas são aquelas definidas em lei e fiscalizadas por um conselho de classe. Para exercer legalmente, é necessário ter formação específica (geralmente de nível técnico ou superior) e registro profissional válido e ativo. Apenas quem cumpre esses requisitos pode atuar, abrir empresa e prestar serviços nessas áreas.

Como saber se minha profissão é regulamentada?

A forma mais segura é consultar o site do próprio conselho (ex: OAB, CREA, CRC) ou buscar informações em portais oficiais do governo. Essas entidades trazem a listagem atualizada das funções abrangidas pela fiscalização profissional. Caso sua atividade exija inscrição e autorização, isso aparecerá claramente nas instruções das entidades de classe.

Como abrir empresa sendo profissional regulamentado?

Você deve seguir alguns passos adicionais, começando pela regularização do registro no conselho, obtenção do certificado de regularidade e elaboração de contrato social compatível. Depois, faz-se o registro da empresa na Junta Comercial, obtém-se o CNPJ e as inscrições fiscais e, por fim, registra-se a empresa também junto ao conselho regional. É recomendável buscar apoio contábil especializado para evitar erros no processo.

Quais documentos preciso para abrir minha empresa?

Os principais documentos são: RG, CPF ou CNH dos sócios, comprovante de endereço, certidão de casamento/separação (se for o caso), diploma e carteira profissional, certidão de regularidade do conselho, contrato de locação ou escritura, contrato social ou documento constitutivo e escolha do CNAE compatível. Pode ser necessário ainda apresentar certidões negativas e comprovantes de quitação de taxas junto ao órgão de classe.

Vale a pena legalizar minha profissão?

Sim, pois estar regularizado aumenta oportunidades de negócio, diminui riscos de multas e processos, garante acesso a benefícios previdenciários, crédito, parcerias e transmite mais confiança para o cliente. Além disso, para atuar em muitas áreas, a legalização não é opcional, mas uma obrigação prevista em lei. E com apoio contábil adequado, o processo é menos burocrático do que parece.

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