Entenda como rankear melhor sua instituição de ensino na lista do MEC
O MEC mudou a forma de fazer a avaliação de desempenho das escolas, tornando-o mais amplo, com a inserção de outros dados além da média dos alunos na prova do ENEM, feita pelo Inep – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. A instituição de ensino, portanto, deve observar essas mudanças para ter um melhor ranqueamento.
O ranking das instituições de ensino, por ser de fácil compreensão, começou a ser utilizado principalmente nas primeiras divulgações dos indicadores por escola através da imprensa. O grande problema era que o rankeamento comparava escolas em situações diferentes com relação à economia, havendo diferentes itens de participação no ENEM.
Como não se tratava de uma avaliação obrigatória, algumas escolas com menor número de participantes eram comparadas com escolas com mais participantes, influenciando nos resultados.
O Inep buscou qualificar a análise, com o incentivo entre comparações das escolas inseridas no mesmo contexto. Através de outros indicadores, como, por exemplo, a permanência dos alunos durante todo o ensino médio e a formação de professores, o Inep estabeleceu rankings alternativos.
Com isso, o exame do Enem deixou de certificar o ensino médio, não divulgando mais os resultados do Enem por escola.
A importância do ranking das instituições de ensino
O ranking do MEC é uma ferramenta importante para as instituições de ensino, mostrando que as escolas oferecem condições de educar e formar profissionais para o mercado de trabalho.
O ranking permite que a instituição de ensino possa reforçar a educação em determinados conteúdos. Como as escolas sabem a média da qualificação dos candidatos, podem tomar as devidas providências para melhorar a qualidade dos professores e dos conteúdos, oferecendo melhores chances aos alunos formados por ela.
De acordo com o MEC, as informações do ranking podem ser utilizadas pelas instituições de ensino, desde que não aplicadas em propagandas falsas. Diante disso, como a prova do Enem não oferecia uma visão abrangente, outros sistemas foram adotados para não permitir que uma escola informasse erroneamente os candidatos aos seus cursos.
Atualmente, o rankeamento do MEC para instituição de ensino é feito através do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica, o Saeb. Assim, todas as escolas públicas e privadas que ofereçam ensino médio devem passar pela avaliação. Enquanto em anos anteriores a avaliação do Saeb era feita por uma amostragem, com apenas alguns alunos fazendo o exame, agora cada escola deve fazer a avaliação de todos os seus alunos, passando também a ter o Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica calculado.
O ranking do MEC em instituição de ensino de nível superior
Para instituições de ensino de nível superior, o ranking do MEC é feito através do Enade – Exame Nacional de Desempenho de Estudantes, que avalia a qualidade dos cursos de formação superior a cada 3 anos.
O conceito Enade para avaliação de instituições de ensino é único, sendo utilizado, depois, para regular o ensino superior e qualificar as faculdades.
O cálculo do CPC – Conceito Preliminar de Curso de desempenho de uma instituição de ensino consiste no conjunto de cursos que compõem uma área de avaliação específica do Enade, sendo considerada satisfatória apenas as notas acima de 3 num conjunto de avaliação de 1 a 5.
Os índices que devem ser observados pelas instituições de ensino são três:
- a nota dos alunos concluintes (NC), que é o resultado da prova do Enade;
- a nota do Indicador de Diferença entre os Desempenhos (IDD);
- e um questionário onde os alunos dão sua opinião sobre a infraestrutura da escola e a organização didático-pedagógica e, ainda, através dos números informados de professores doutores, de professores mestres, de professores com regime de dedicação integral e parcial.
Para rankear melhor a instituição de ensino, portanto, a escola deve dar a atenção devida aos resultados obtidos e aplicar criteriosamente as mudanças necessárias. Para isso, evidentemente, deve contar com a ajuda de profissionais especializados, que tenham possibilidade de fazer uma análise do conjunto oferecido pela instituição e verificar onde devem ser aplicadas as mudanças.
O processo de melhoria contempla diversas áreas, exigindo da instituição de ensino investimentos bem direcionados, contemplando todas as áreas que apresentam qualquer tipo de deficiência constatado em ranqueamentos anteriores e permitindo que a escola possa melhorar a qualidade de ensino e toda a infraestrutura oferecida aos seus alunos.
E você o que acha? É importante que sua instituição de ensino esteja bem rankeada na lista do MEC? Qual a sua opinião sobre os critérios de rankeamento do MEC? Compartilhe sua opinião conosco!
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